A luta pela castidade no namoro

O sexo não é o fim único para um relacionamento. Não é o primeiro objetivo de um contato a dois.
O que quero com um namoro? O que busco no outro?

O desejo da entrega é algo natural. Vem com o tempo, cresce na medida em que se conhece mais a outra pessoa. Nós, eu e a Lilian, sempre acreditamos e aspiramos a esta verdade: "É possível amar de uma forma inteligente". Isso antes mesmo de começarmos a namorar!

O ato sexual em si, não exige grande esforço, está ligado a um instinto. Não é preciso ser inteligente para praticá-lo.

Agir com inteligência é, entre tantas formas, saber controlar os instintos naturais da carne. Fala-se tanto das conseqüências do sexo antes do casamento, mas fala-se pouco daqueles que lutam em permanecer castos.

A prática do sexo, uma vida sexual ativa, pode fazer com que a pessoa o realize bem, mas não significa que será vencedor no amor. Olhemos para nossa sociedade, percebamos quantos casamentos frustrados por pessoas "viris", experientes no assunto, mas pobres nas palavras e nos gestos concretos de amor.

Controlar os impulsos da carne, leva à maturidade, à disciplina e à afetividade e, por conseqüência, nos auxilia para também na hora de dizer "não" a situações em que é preciso deixar o sentimentalismo de lado.

Relacionar-se sexualmente no namoro é perder a oportunidade de exercitar o autodomínio.

Por mais que se tenha certeza do amor, e que você quer seu namorado(a) para sempre, lembre-se: "o autodomínio consciente, de heroísmo voluntário, é forçosamente uma semente de vencedor". (João Mohana)


Raphael Leal e Lilian Maria
Comunidade Canção Nova