quarta-feira, 27 de julho de 2011

A beleza da amizade

A amizade finda onde a desconfiança começa...

No conturbado mundo de hoje a ausência da verdadeira amizade é uma das causas de inúmeros males. É este laço sagrado que une os corações. Quirógrafo das almas nobres, é a afeição que fundamenta o lídimo amor, sendo este a própria amizade em maior intensidade. Desde a mais remota antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana.

Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa. O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: “O amigo fiel não tem preço” (Sl 6,15), pois “ele ama em todo o tempo” (Pv 17,17). “O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro” (Ecl 6,14). “O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo” (Ec 6,16).

A função psicossocial da amizade é, assim, de rara repercussão. Ela é fator de progresso, pois o amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizade.
Pode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade.

Saint-Exupéry afirmou: “És eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: “Já não vos chamo servos, mas amigos” ( Jo 15,15) e havia dito: “Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos” (Jo 15,13)..

Rodeou-se de pessoas, às quais se repletaram dos eflúvios de Sua bondade. Felizes os que O conheceram, como Lázaro, Marta, Maria, Seus amigos de Betânia; os Doze apóstolos; Nicodemos; Zaqueu; Dimas, o bom ladrão; e tantos outros. É, porém, preciso levar a amizade a sério.

A Bíblia assegura que “O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade” (Ecl 6,16). Disse, porém, Santo Agostinho: “A suspeita é o veneno da amizade”. Bem pensou, porque a amizade finda onde a desconfiança começa.

O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: “Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a ele” (Ec 6,17).

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.
25/07/2011 - 09h00

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vale a pena sonhar...

Não abra mão dos seus sonhos!





Era uma manhã de sábado enquanto caminhava pelo vilarejo do litoral baiano, uma paisagem, entre tantas, me chamou atenção: uma casinha com alpendres, varandas e muitas flores nativas, daquelas bem simples, que nascem e crescem sem exigir cuidados, com cores diversas e vibrantes, beleza simples e original.

Atraída pela beleza, aproximei-me da casa e, como não havia ninguém, fiquei bem à vontade para observar os detalhes. Em pouco tempo percebi uma placa pendurada no alto do portão central, onde estava escrito escrito: "Vendo, troco ou alugo. Faço qualquer negócio". Logo pensei no proprietário da casa. "Por que será que está tão decidido a se desfazer desta propriedade?"
A casa parecia bem planejada. Tinha detalhes de bom gosto, sinais de delicadeza. Deduzi que se o dono estava assim tão disposto a se desfazer dela, certamente seus sonhos teriam se perdido no tempo.

Já faz alguns anos que vivi este fato, mas até hoje penso no assunto. Dizem que sonhos não envelhecem, eu concordo. Aliás os sonhos nos mantêm vivos. "Quem deixou de sonhar já parou de viver...", diz o poeta.

Bom, se pudesse teria me arriscado a dizer ao proprietário daquela casa: "Não desista dos seus sonhos!". Ou diria ainda para ter calma antes de abrir mão de tudo. Na hora das decisões é sempre prudente ponderar entre o sentimento e a razão. Onde estarão os motivos que o levaram a construir uma casa tão bonita?

E quanto a você que agora lê meus escritos de um fim de tarde: Por onde andam seus sonhos? Quer falar sobre isso? Pode ser que, por algum motivo, também tenha colocado uma "placa de venda" neles, abrindo mão deles. Ou pode ser também que não tenha se desfeito da "casinha", mas vive nela por viver... Por alguma razão, tenha perdido o entusiasmo e o encanto pela vida. Neste caso, o pior é que todas as vezes em que pensa nos detalhes de seus sonhos é como se tocasse em feridas da alma, o coração aperta e dói. Eu sei, não é fácil, mas é possível superar esse sentimento, com a graça de Deus! Eu sou testemunha disso.

Vou mais além: será que nos "vilarejos" de sua história há algum sinal de desistência? Pensar em seus sonhos de criança lhe causa alegria ou tristeza? Seja como for, convido-o a valorizar seus sonhos. Eles são seus e isso os torna preciosos, exclusivos e muito valiosos.

É certo que existem sonhos em nossa vida que, por diversas circunstâncias, não foram nem serão realizados. Aí precisamos encontrar em Deus uma maneira de enfrentar a realidade sem nos deixar contagiar pela decepção. Uma maneira de lidar com situações assim é fazer, por exemplo, a leitura dos acontecimentos valorizando o que existe de bom em nossa história, de forma a permitir que Deus cure o que sobrou da dor.

Recordo-me de um sonho que tinha quando era crainça. Por admirar a relação dos meus pais e sabendo que eles sempre foram pobres, pensava em fazer uma festa bonita na comemoração dos seus cinquenta anos de casados. So que isso não aconteceu. Quando faltavam apenas dois anos para o acontecimento o meu pai faleceu. Lembro-me de que quando voltamos do velório, fomos rever algumas fotos e minha mãe mostrou-me uma que eu havia guardado para fazer o convite das bodas, ela sabia desse meu desejo e partilhou comigo, em lágrimas, a sua dor. Senti naquela hora que não seria possível realizar o sonho que eu havia alimentado havia tanto tempo e a dor da perda do meu pai se misturava com mais essa perda. Pode parecer uma coisa simples, mas para quem a vive não o é.

No meu caso, precisei entregar a situação a Jesus e pedir-Lhe várias vezes que curasse meu coração, pois todas as vezes em que ouvia falar em "bodas de ouro" sentia tristeza e lembrava meu sonho desfeito. Hoje graças a Deus, já superei isso. Deus foi mostrando-me as inúmeras graças de ter uma família como tenho e a presença do meu pai por tanto tempo em meio a nós. E fez-me perceber que muito mais valia isso do que fazer uma festa bonita sem ter o que realmente celebrar. Lembro-me ainda de muitos outros sonhos de criança, alguns que ainda busco realizar, outros que já realizei e sou grata. Por exemplo, eu sonhava, desde pequena, em me casar às 18 horas e entrar na igreja ao som da Ave-Maria com um buquê de flores e um terço na mão, seria uma homenagem a Nossa Senhora. Casei no ano passado e Deus providenciou tudo para que fosse assim e foi lindo!

Quando vejo as fotos e penso naquele dia fico contente por ter realizado mais um sonho, e por aí vai... A vida segue seu rumo e precisamos seguir o nosso também. Certamente na sua vida não é diferente, imagino que você possua sonhos que já tenha conseguido realizar e outros, não. Mas se entre os sonhos que não realizamos existem tantos outros que conseguimos realizar, por que pararmos na dor?

Por outro lado, quando falamos de sonhos possíveis de realizar, é preciso acreditar e lutar por eles com tudo que temos, sem desistir até o último instante. Por isso, hoje, não permita que situações ou pessoas roubem sua vontade de sonhar. Jesus Cristo foi um grande sonhador. Ele sempre falou de sonhos e nunca deixou de encarar Sua realidade humana e divina. Seu exemplo e Sua vitória nos contagiam e nos chamam a segui-Lo confiantes, buscando a cada dia fazermos a nossa parte. Sonhos não viram realidade num toque de mágica, a alegria da vitória passa pela luta de cada dia. Coragem!

Talvez, hoje, seja um ótimo dia para você voltar aos "vilarejos" de sua história, tirar as "placas" que denunciam desistência e voltar a sonhar, tomar posse do que já é seu. Não abra mão dos seus sonhos!

Se você não realizou seus sonhos, entregue-os a Deus, não deixe que a lembrança deles lhe roube a alegria. E os que foram realizados, considere-os como sinais de que é possível ir mais longe quando acreditamos e não paramos nas barreiras. Elas existem para ser superadas.

Estamos juntos! Rezo por você. Seus sonhos podem se tornar realidade se você acreditar. Vale a pena sonhar!



Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com

Dijanira Silva Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima Portugal.
Acesse o blog Fatima hoje

06/07/2011 - 08h35

Namorar é tempo de quê?


O namoro é uma experiência única e vivamente enriquecedora. Com ele muitos se empolgam e não poucos o procuram com ansiedade e o esperam com inúmeras expectativas. Ele ajuda o ser a colocar para fora o que tem de melhor, também o ensinando a bem acolher o que de bom o outro pode oferecer. Enfim, tal relacionamento se constitui como experiência singular e rica de ensinamento. Contudo, ele pode também se tornar traumático e confuso se não for experienciado com o devido tempero e maturidade.

Maturidade para ganhar e perder, para dar e receber… Quem entra em um namoro querendo somente ganhar já começou a perder. Esse relacionamento não poderá, de fato, acontecer se desde o seu início nele não existir um sentido de entrega e doação em favor do bem do outro. Sem o respeito, que nos faz compreender que o outro não é um "poço encantado" onde satisfazemos todos os nossos prazeres egoístas, o namoro não poderá se solidificar, ficando assim impedido de lançar as bases para um relacionamento estável – feliz – e duradouro.

O namoro é, com exatidão, um tempo de conhecimento e interação mútua. E é necessário que seja assim. É tempo de crises, de deparar-se com as diferenças que constituem "um outro" que não sou eu, e que por isso não pode ser por mim manipulado (alienado). Quem não emprega tempo e energias neste processo de conhecer, deixando-se conhecer, acabará colocando o futuro do relacionamento na rota do fracasso e de uma ampla "irrealização".

Namoro sem crise, sem conhecimento e confronto de diferenças tende a se tornar – ainda que disfarçadamente – um esconderijo de múltiplas formas de superficialidade e descompromisso. Quem não faz a experiência de realmente conhecer a quem namora no seu melhor e pior – encantando-se e decepcionando-se – correrá o sério risco de não suportar a dureza manifestada pelo real, depois do casamento já concretizado.

Quem, no tempo de namoro, conhece somente o "corpo" (do outro) e não a "pessoa" por inteiro poderá, em qualquer alvorecer, deparar-se com a infeliz descoberta de que se casou com um (a) desconhecido.

Namoro é o momento de entrar em crise e dela juntos sair. É tempo de brigar e reconciliar-se, é tempo de não representar. Quem assume esse relacionamento acreditando "ser de vidro" – não resistente ao impacto do cotidiano – não entendeu o que significa amar e ser amado e quais são as exigências que brotam deste ofício.

Confronto de diferenças não é sinônimo de desamor, mas de autenticidade. Estacionar nas diferenças, permitindo que estas ditem definitivamente as regras da relação é, sim, o sinal do desamor em estado de constante vitória. Este encontro – que em momentos "desencontra" – oferecido pelo namoro é um momento único e determinante para o futuro do casal e da família. Por isso, precisa ser bem vivido e digerido com respeito e autodoação que desafiem a atual lógica utilitarista, que cada vez mais fabrica centenas de uniões fragmentadas e inexistentes (apenas aparentes).

Com as bases solidificadas em uma madura compreensão do que seja o amor – protaganismo de identidades e não ensaio de representações… – o namoro poderá crescer e se tornar, de fato, o fundamento para o futuro de uma família verdadeiramente feliz e centrada no essencial da vida.




Diácono Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com

Adriano Zandoná Adriano Zandoná é diácono e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, está atualmente se preparando para a Ordenação Sacerdotal. Apresenta os programas “Em sintonia com meu Deus” – diariamente, pela TV Canção Nova – e “Viver Bem” – aos finais de semana, pela Rádio Canção Nova AM 1120
twitter: @DiaconoAdrianoZ
http://blog.cancaonova.com/adrianozandona

11/07/2011 - 08h30

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Buscai as coisas do alto - inpressionante...revigorador...Amor e ao Nosso Deus...

Buscai as coisas do alto

inprecionante...revigorador...Amor e ao Nosso Deus...

http://youtube/YuqnleYVkF4

Buscai as coisas do alto

inprecionante...revigorador...Amor e ao Nosso Deus...

http://youtu.be/YuqnleYVkF4

Criatividade no amor, consciência missionária e esperança para evangelizar!

Bem sabemos das diversas mudanças sociais, culturais e religiosas, nas quais estamos inseridos e as vivemos não sem grandes dificuldades. Tudo parece um rolo compressor! Muitas vezes achamos que estamos ficando para trás e passamos a querer acompanhar irresponsavelmente tudo o que o mundo nos propõe. Na caminhada cristã o processo requer alguns cuidados. Temos de nos atualizar, é verdade, mas não podemos perder o essencial, que é o “querigma,” a experiência de Deus nas nossas vidas, a amizade com Jesus Cristo Ressuscitado na oração, na Palavra de Deus e na vida sacramental. Essa experiência alimenta em nós a comunhão com a nossa vocação pessoal, com a Igreja e com a comunidade de fé na qual participamos. Nem sempre a “técnica e as estruturas” solucionam todos os problemas, pois, quando não as tivermos, que os nossos olhos nunca deixem de estar fixos no Senhor. “Sem Cristo a realidade fica turva, não é realidade, mas caricatura,” disse Bento XVI.
O tempo exige criatividade no amor, exige esperança e consciência missionária para acompanharmos as mudanças. A grande crise hoje na dimensão da fé e da vivência dos nossos apostolados está ligada ao “seguimento a Jesus Cristo, ser discípulo” (“Ide, pois: de todas as nações fazei discípulos”, Mt 28,19). As pessoas buscam experiências religiosas, mas têm dificuldades de um compromisso de vida e de doação mais consistentes. Daí que não crescem, não amadurecem no processo formativo, não criam sustentação nas convicções e perseverança na caminhada, isso vale para todos nós: cristãos batizados e engajados, como também para os que têm um compromisso vocacional. Consequentemente, ficamos “vulneráveis aos ventos de doutrinas e às circunstâncias.” Quando se trata das lideranças, dos pais na fé, as consequências se agravam porque se tornam referências confusas e não seguras para as pessoas mais fragilizadas; “não formam, mas deformam”; Tornam-se batizados que fazem da mensagem cristã um instrumento para servir aos seus interesses. Todos nós estamos sujeitos a isso!
Precisamos, nós que recebemos a missão de cuidar de vidas e conduzi-las para Deus, sobretudo, sermos discípulos para fazermos discípulos. Não podemos viver nossa missão de formadores de consciência e de evangelizadores de qualquer forma. Temos de estar cheios do Espírito Santo para então transbordarmos aos filhos de Deus, fazê-los também conhecerem a verdade, amarem-na como quem quer ser de Deus, seguindo o caminho do Seu Filho. Levar os que chegam a nós e os que buscamos, para Deus, eis a nossa preciosa missão! Temos de ajudar as pessoas na formação de suas consciências na esperança de que despertem do torpor que não as permitem vigiar e assim aprendam a vencer os assédios deste mundo, das ilusões e enganos de falsas felicidades e paraisos.
Para isso é preciso irmos além da obrigação e das limitações. Os que trabalham com formação são muito tentados ao desânimo, especialmente quando os frutos parecem não vir e as circunstâncias nos atropelarem. Vale o que diz o apóstolo Paulo: “Caminhamos pela fé, não pela visão” (2Cor 5,7). Não percamos o profetismo da nossa missão, que é o profetismo do Evangelho. Não percamos o fervor do Espírito Santo e dos Seus Carismas; não percamos o frescor e unção do nosso Batismo e do nosso Carisma. Somos pontes por onde as pessoas tocam na beleza e no mistério que é a vida de Cristo Sua Igreja. Nossa fé não é um peso, um conjunto de regras morais, mandamentos vazios; Ela é o caminho da liberdade, porque conhecer a Verdade nos faz verdadeiramente livres e felizes. A Igreja nos ensina que “a verdade tem um nome, Jesus Cristo.”
Tudo isto desembocará no compromisso para com os outros, custe o que nos custar (consciência missionária), propondo-lhes sempre a radicalidade do Evangelho, o ideal da vida cristã e a força do amor para viver uma vida diferente, “sim, – diz Moysés Azevedo – somos diferentes.” Precisamos ajudar as pessoas a se libertarem do engano do sensualismo, do consumismo e do racionalismo. O processo formativo de uma consciência é o que a fará livre porque implica: a conquista, a convivência, a oração, a formação, a Palavra de Deus, a vida sacramental e a doação de Si para o serviço. É bem verdade que vivemos hoje a tentação das “resistências quanto às opiniões pessoais”, é a ditadura do que “eu penso e sei”, juntando-se com as “as insatisfações diversas por causa do isolamento e do individualismo”, daí o que perigo de se “querer falar o que bem entende em nome da Igreja e da Comunidade”. Isso nos fará ver as coisas por fora e não por dentro, no límpido e reluzente brilho da Verdade vivida, por isso ensinada.
Nossa missão é alimentar o homem com a Verdade, Jesus Cristo. Não o Jesus Cristo que criamos com nossas idéias, mas o Jesus do Evangelho e que nos ensina a Igreja, sua esposa. Queremos dar o melhor de nós para que o homem conheça o amor do Pai, através da sabedoria que o mundo não pode dar ou comprar. A formação é um precioso dom nos confiado pela Providência divina em vista de uma missão, nunca da autopromoção.
A urgência da evangelização não nos permite a lamentação, pois somos temos de ser os primeiros a superarmos todo desânimo. A graça de Deus é que realiza isso em nós, a força do amor de Deus e o fogo que a Palavra de Deus gera em nós. Nossa esperança e alegria para com o que fazemos constituem o primeiro anúncio. Façamos a nossa parte e Deus cuidará de todas as nossas necessidades. Deixemos que o Espírito Santo nos ajude a viver o que ensinamos. Isso atrairá as pessoas para a Verdade. Não tenhamos medo, pois o Senhor está conosco, a Igreja está conosco, a quem temer? Coragem!
Que a Virgem Maria interceda para que o desejo e a decisão de evangelizar nunca desapareçam dos nossos corações!


Antonio Marcos
Missionário na Comunidade de Vida Shalom