quinta-feira, 22 de julho de 2010

Está ai mais um vídeo do Pe. Fabio de Melo, comentém!!!

Os jovens buscam a beleza no amor

A vocação para o amor é obviamente o elemento de contato mais estreito com os jovens. Como sacerdote me conscientizei disso bem cedo. Sentia como que um impulso interior nesta direção. É preciso preparar os jovens para o matrimônio, é preciso ensinar-lhes o amor. O amor não é uma coisa que se aprende, e todavia não há uma coisa tão necessária a ser aprendida! Quando jovem sacerdote aprendi a amar o amor humano. Este é um dos temas fundamentais em que concentrei o meu sacerdócio, o meu ministério de pregação, no confessionário, bem como por meio da palavra escrita. Quando se ama o amor humano, nasce também a viva necessidade de empenhar todas as forças a favor do “belo amor”.
Na verdade o amor é lindo. Os jovens, afinal, buscam sempre a beleza no amor, desejando que o seu amor seja lindo. Se cedem às fraquezas, seguindo modelos de comportamentos que bem poderiam ser classificados como “escândalos no mundo contemporâneo” (e são modelos lamentavelmente difundidos), no fundo do coração desejam um amor lindo e puro. Isso vale tanto para os rapazes como também para as moças. Sabem, afinal, que ninguém pode conceder-lhes um amor assim, a não ser Deus. E portanto, estão dispostos a seguir a Cristo, sem olhar para os sacrifícios que isso pode implicar.

Fonte: João Paulo II. Cruzando o limiar da esperança, 1994.

Antonio Marcos: “Viver ficando” nos esteriliza do amor!

Antonio Marcos: “Viver ficando” nos esteriliza do amor!

Maria a porta para o Céu

terça-feira, 20 de julho de 2010

Carta aos Namorados

 Na minha vida de padre, já passaram muitos casais de namorados... De muitos celebrei o casamento, o batizado dos filhos que vieram; de muitos, também, enxuguei as lágrimas vindas da ruptura, da traição, do ciúme, da dúvida. De alguns(mas) jovens conheci vários(as) namorados(as), de outros(as), o único amor da vida; de alguns casais vi a festa de cinqüenta anos de união, cheia de netos e bisnetos, e o mesmo olhar apaixonado e carinhoso dos passados dias da primavera.

É bonito ver a história de amor das pessoas, sua busca por alguém que as complete, que partilhe os mesmos ideais, que tenha um coração disposto a bater mesmo compasso.

E foi observando as histórias dos namorados que cheguei a algumas conclusões (será que isso é mesmo possível, quando se trata do especialíssimo campo da efetividade?) a respeito do namoro.

Percebi que os adolescentes, os jovens e os adultos gostam de namorar, mesmo que a palavra “ficar” tenha roubado tanto espaço no vocabulário atual. Não se pode ficar com uma pessoa com se fica com um casaco, com um fim, sem nenhum compromisso. E meus amigos falaram que, depois de ficar, só sobra um gosto sem graça de copo descartável, de dia perdido, de riso murcho.

Meus amigos querem um(a) namorado(a) de verdade!

As moças gostariam que os namorados fossem mais atentos e atenciosos, que reparassem que elas cortaram o cabelo ou que estão tristes; que soubessem compartilhar os bons e maus momentos, que fossem pontuais e (acreditem!) um pouco mais românticos (o que não quer dizer meloso ou bobo). Mas querem ser respeitadas, sim, e amadas. E gostariam de pensar no futuro, porque o amor projeta sempre para frente e – acrescento com segurança – para a eternidade. As moças, as mulheres entendem bastante de amor porque entre Deus e as mulheres há uma grande cumplicidade criadora, geradora de vida.

Os rapazes gostariam que as namoradas fossem mais compreensivas, que não odiassem futebol e filmes de ação, que reparassem mais neles; que soubessem partilhar os bons e maus momentos; que fossem pontuais (porque não precisa se arrumar tanto assim, já que são lindas para eles) e mais românticas (eles gostariam de oferer flores, mas ficam sem graça e com receio). E gostariam de pensar no futuro, mas precisam de um empurrão e de uma ajuda e de uma companhia. E também querem ser respeitados e não encaixados nos modelos que se impõem por aí. “Deus criou o homem (e a mulher) à sua imagem e semelhança”: esse é o melhor modelo, aquele que realmente nos dignifica e revela quem somos.

O namoro exige cuidados e atenções especiais, um tempo para a saudade e para a escuta do próprio coração; requer ver o outro olho no olho, mas como já disseram, “amar não é apenas olhar para um para os outros, mas ambos para a mesma direção”. E a direção do amor deve ser a alegria, a partilha, o carinho, o respeito, a ternura, a paciência.

Namoro é tempo de sonhar os grandes sonhos, de reconhecer e de aprender o que é amor e de se preparar para amar toda a vida.

São Paulo dizia sabiamente: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver o amor, nada sou” (1 Cor 13). Jesus, o que é o maior apaixonado por toda a humanidade, “tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jô 13,1).

Então, neste dia dos namorados, que Deus os abençoe e ensine a amar como só Ele sabe.
Frei Yves Terral

A oração é a luz da alma

A oração é a luz da alma

(Das Homílias do Pseudo-Crisóstomo)
A oração, o diálogo com Deus, é um bem incomparável, porque nos põe em comunhão íntima com Deus. Assim como os olhos do corpo são iluminados quando recebem a luz, a alma que se eleva para Deus é iluminada por sua luz inefável. Falo da oração que não é só uma atitude exterior, mas que provém do coração e não se limita a ocasiões ou horas determinadas, prolongando-se dia e noite, sem inter­rupção.
Com efeito, não devemos orientar o pensamento para Deus apenas quando nos aplicamos à oração; também no meio das mais variadas tarefas - como o cuidado dos pobres, as obras úteis de misericórdia ou quaisquer outros serviços do próximo - é preciso conservar sempre vivos o desejo e a lembrança de Deus. E assim, todas as nossas obras, tempe­radas com o sal do amor de Deus, se tornarão um alimento dulcíssimo para o Senhor do universo. Podemos, entretanto, gozar continuamente em nossa vida do bem que resulta da oração, se lhe dedicarmos todo o tempo que nos for possível.
A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Pela oração a alma se eleva até aos céus e une-se ao Senhor num abraço inefável; como uma criança que, chorando, chama sua mãe, a alma deseja o leite divino, exprime seus próprios desejos e recebe dons superiores a tudo que é natural e visível.
A oração é venerável mensageira que nos leva à presen­ça de Deus, alegra a alma e tranqüiliza o coração. Não penses que essa oração se reduza a palavras. Ela é desejo de Deus, amor inexprimível que não provém dos homens, mas é efeito da graça divina, como diz o Apóstolo: Nós não sabemos o que devemos pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis (Rm 8,26).
Semelhante oração, quando o Senhor a concede a al­guém, é uma riqueza que não lhe pode ser tirada e um alimento celeste que sacia a alma. Quem a experimentou inflama-se do desejo eterno de Deus, como que de um fogo devorador quê abrasa o coração.
Praticando-a em sua pureza original, adorna tua casa de modéstia e humildade, torna-a resplandecente com a luz da justiça. Enfeita-se com boas obras, quais plaquetas de ouro, ornamenta-se de fé e de magnanimidade em vez de paredes e mosaicos. Como cúpula e coroamento de todo o edifício, coloca a oração. Assim prepararás para o Senhor uma digna morada, assim terás um esplêndido palácio real para o receber, e poderás tê-lo contigo na tua alma, transformada, pela graça, em imagem e templo da sua presença.
(Extraído de: http://www.liturgiadashoras.org/oficiodasleituras/sextacinzas.html)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Para se apaixonar é preciso se encontrar!

“Seis dias depois, Jesus toma consigo Pedro, Tiago e seu irmão João e os leva a parte, a um monte alto. E se transfigurou diante deles: seu rosto se pôs brilhante como o sol e suas vestes se tornaram brancas como a luz.”

Por que a fé, as práticas religiosas estão em declive e não parecem constituir, ao menos para a maioria, o ponto de força na vida? Por que o tédio, o cansaço ao cumprir os próprios deveres de cristãos? Por que os jovens não se sentem atraídos? Por que, em resumo, este abatimento e esta falta de alegria entre os crentes em Cristo? O episódio da transfiguração ajuda-nos a dar uma resposta a estas questões.

Que significou a transfiguração para os três discípulos que a presenciaram? Até então haviam conhecido Jesus em sua aparência externa, um homem não diferente dos demais, de quem conheciam a procedência, os costumes, o tom de voz... Agora conhecem outro Jesus, o verdadeiro, que não se consegue ver com os olhos de todos os dias, à luz normal do sol, mas que é fruto de uma revelação imprevista, de uma mudança, de um dom. Para que as coisas mudem também para nós, como para aqueles três discípulos no Tabor, é necessário que suceda em nossa vida algo semelhante ao que ocorre a um jovem ou a uma moça quando se enamora. No namoro, o outro, que antes era um entre tantos, ou talvez um desconhecido, de imediato se faz único, o único que interessa no mundo. Tudo o demais retrocede e se situa em um fundo neutro. Não se é capaz de pensar em outra coisa. Sucede uma verdadeira transfiguração. A pessoa amada é vista como em um raio luminoso. Tudo aparece belo nela, até os defeitos. Sente-se indigno dela às vezes. O amor verdadeiro gera humildade.

Concretamente muda algo, inclusive, nos hábitos de vida. Conheci jovens que pela manhã seus pais não conseguiam tirá-los da cama para irem ao colégio; se encontravam um trabalho, em pouco tempo o abandonavam; ou bem se descuidavam nos estudos sem formar-se jamais... Depois, quando namoravam alguém e noivavam, pela manhã saltavam da cama, impacientes por acabarem os estudos; se têm um trabalho, cuidam muito dele. Que ocorreu? Nada. Simplesmente, o que antes faziam por constrição, agora o fazem por atração. E, a atração é capaz de fazer coisas que nenhuma constrição consegue; põe asas nos pés. “Cada um”, dizia o poeta Ovídio, “é atraído pelo objetivo do próprio prazer”.

Algo do estilo, dizia, deveria suceder uma vez na vida para ser verdadeiros cristãos, convencidos, alegres. “Mas a moça ou o rapaz se vê, se toca!”. Também Jesus se vê e se toca, mas com outros olhos e com outras mãos: os do coração, da fé. Ele está ressuscitado e está vivo. É um ser concreto, não uma abstração para quem tem esta experiência e este conhecimento. Mais ainda, com Jesus as coisas vão ainda melhor. No namoro humano há artifício, atribuindo ao amado dotes que talvez não tenha e, com o tempo, freqüentemente se está obrigado a mudar de opinião. No caso de Jesus, quanto mais se lhe conhece e se está junto, mais se descobrem novos motivos para estar orgulhosos d´Ele e confirmados na própria eleição.

Isto não quer dizer que devemos esperar também com Cristo a clássica “flechada”. Se um rapaz ou uma moça fica todo o tempo encerrado em casa sem ver ninguém, nunca sucederá nada em sua vida. Para se enamorar, há que se encontrar! Se está convencido, ou simplesmente começa a pensar que talvez conhecer Jesus deste modo diferente, transfigurado, é belo e vale a pena, então é necessário que comece a “encontrá-Lo”, a ler seus escritos.

Suas cartas de amor são o Evangelho: aí Ele se revela, “transfigura-se”. Sua casa é a Igreja: aí Ele é encontrado.




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por Frei Raniero Cantalamessa - ofmcap, Pregador do Vaticano
Revista Shalom Maná - Ed. Shalom

VIDA: AMAR

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VIDA: Amar: Ficar ao lado sem possuir. Será?

VIDA: Amar: Ficar ao lado sem possuir. Será?: "Começando já com algo que nos move na vida, o AMAR. Então está postado uma pequena reflexão do padre Fábio, boa leitura! Amar talvez seja i..."

História de Amor

Para continuar ainda sobre o Amor, que é o início de tudo, ai vai uma história muito linda e comovente, que nos leva a ver o que o chamado de Deus a nossos corações pode fazer. Tenhamos coragem para anunciar. CORAGEM E AMOR! Thiago César.

Um jovem de 15 anos estava no ônibus quando Deus tocou no coração dele. Deus pediu que ele levantasse do banco e dissesse aos passageiros sobre a volta de Cristo, quando um homem que estava sentado lá trás gritou:
- cale a boca e senta!
o jovem envergonhado sentou, mas novamente foi tocado e levantou dizendo as mesmas palavras, o homem o ameaçou em dar alguns tapas e o jovem se calou, mas Deus continuava a incomodá-lo, ele se levantou e gritou que Jesus estava voltando, o homem com uma criança no colo foi em direção a ele para agredi-lo, quando a criança disse:
- papai não bate nele não, ele é enviado de Deus!
este homem se colocou em lágrimas. e o jovem perguntou:
- porque estás chorando?
o homem, ainda em lágrimas, respondeu:
- o meu filho era mudo e agora está falando!

As Faces do Amor

O amor gera a vida; o egoísmo produz a morte. A psicologia mostra hoje com toda clareza que as graves perversões morais tem quase sempre como causa principal uma ´frustração de amor´. Os jovens se encaminham para as drogas, para o sexo vazio, para o alcoolismo e para tantas violências, porque são carentes de amor, ´desnutridos´ de amor. A pior anemia é a do amor. Leva à morte do espírito. Ninguém pode ser feliz se não for amado; se não fizer uma experiência de amor. Se isto é importante na infância e na adolescência, também na vida conjugal isto é verdade.

E esse ´amor conjugal´ começa a ser aprendido e treinado no namoro. Na longa viagem da vida conjugal, que começa no namoro, você precisa levar a bagagem do amor. Você amará de verdade o seu namorado, não só porque ele é simpático, bonito ou porque é um atleta, mas porque você quer o bem dele e quer ajudá´lo a ser ainda melhor, com a sua ajuda. Muitas vezes você quis e procurou uma namorada perfeita, ou um rapaz ideal, mas saiba que isto não existe.

A primeira exigência do amor é aceitar o outro como ele é, com todas as suas qualidades e defeitos. Só assim você poderá ajudá´lo a crescer, amando´o como ele é. Alguém já disse que o amor é mais forte do que a morte, e capaz de remover montanhas. O amor tem uma força misteriosa; quando você ama o outro gratuitamente, sem cobrar nada em troca, você desperta´o para si mesmo, revela´o a si mesmo, dá´lhe ânimo e vida, ´ressuscita´o´. É com a chama de uma vela que você acende outra. É com a doação da sua vida que você faz a vida do outro reviver. Desde o namoro você precisa saber que ´amar não é querer alguém construído, mas construir alguém querido´.

É claro que um casal se aproxima pelo coração, mas cresce pelo amor, que transcende os sentimentos e se enraíza na razão. Todo relacionamento humano só terá sentido se implicar no crescimento dos envolvidos. De modo especial no namoro e no casamento isto é fundamental. A ordem de Deus ao casal é esta: ´crescei ´. Deus não nos dá uma ´ajuda adequada´ para ´curtirmos a vida´ a dois; mas para crescermos a dois. Isto vale desde o namoro. E o que faz crescer é o ´fermento´ do amor. Ninguém melhor do que São Paulo expressou as exigências do verdadeiro amor: ´O amor é paciente, O amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, Não se irrita, Não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, Mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa. Tudo crê, Tudo espera, Tudo suporta. O amor jamais acabará´ (1Cor 13, 4´7).

Medite um pouco em cada linha deste hino do amor, e pergunte a você mesmo, se você está vivendo isto no seu namoro. Você é paciente com a namorada ou não, sabe se controlar diante dos defeitos dela? Você é bondoso para com ele, ou será que algumas vezes exige ´vingança´, e quer ir à desforra por causa de algo que ele fez e que você não gostou? Ser bondoso é saber perdoar, é ser compreensivo e tolerante, sem ser conivente com o erro, claro. Será que você tem inveja dele porque ele a supera em certas atividades ? Será que você é um namorado orgulhoso, que acha que só por ser homem já é suficientemente superior a ela? Se você não admite ser ultrapassado pelo outro nas coisas boas, saiba que você não o ama de verdade; pois, quando se ama queremos que o outro seja melhor que nós. Será que você não é arrogante, que se acha superior ao outro, e que quer sempre impor a sua vontade? Até que ponto você permite que a presunção o domine, fazendo´o achar´se ´o bom´ ?

Saiba que a arrogância e a prepotência atravancam o caminho do amor e do crescimento do casal. Será que você é escandalosa, e parte para a chantagem emocional para conseguir aquilo que você não consegue pela força dos argumentos? Saiba que a gritaria é muitas vezes a linguagem dos fracos, que agem assim por falta de razões.

Será que você é egoísta no seu namoro, e ele tem que fazer tudo o que você quer? Aqui está a pedra de tropeço principal para muitos casais. Uma vez que o egoísmo é o oposto do amor, um casal egoísta pode ser comparado a duas bolas de bilhar: só se encontram para se chocarem e se afastarem em sentidos opostos... Será que você é daquelas que vive mau humorada ou que ´derruba o beiço´ por qualquer contrariedade? Será que você é daqueles que se irrita por qualquer coisinha dela que não esteja do seu gosto? Você perdeu a linha porque ele se atrasou quinze minutos? Você deixou o seu namoro azedar porque ele olhou apenas um instante para a outra moça que passou ao lado?

O amor não se irrita, não xinga, não ofende, não grita! O amor não guarda rancor, diz o apóstolo. É claro que haverá no namoro momentos de desencontros. São normais os pequenos desentendimentos. É fruto das diferenças individuais e das circunstâncias da vida. O feio não é brigar, mas não se reconciliar, não saber perdoar, não saber quebrar o silêncio mortal e manter o diálogo. Para evitar as brigas e desentendimentos é preciso saber combinar as coisas. O povo diz que ´aquilo que é combinado não é caro´. Aprendam a combinar sobre o passeio, sobre as atividades que cada um gosta de fazer, etc. ... É preciso dizer aqui que a face mais bela do amor é a do perdão. Você tem o direito de ser perdoada, pois errar é humano; mas tem também o dever de perdoar quando ele errar e pedir perdão.

O gesto mais nobre de Jesus foi o de perdoar os algozes que o crucificavam. Não pode haver futuro para um casal que não sabe se perdoar mutuamente. Esta é a maior reserva de estabilidade para o casal. Outra face bela do amor é a fidelidade. Ser fiel ao outro não quer dizer apenas não ter outro parceiro; é muito mais do que isto, é ser verdadeiro em tudo. É não tapear o outro em nada. É não ser fingido, mascarado ou dissimulador. Se você mente para a sua namorada saiba que está destruindo o amor entre vocês. Nada é mais fatal para o amor! A mentira gera a desconfiança; a desconfiança gera o ciúme; o ciúme gera a briga e a separação. Ser fiel ao outro é saber respeitá´lo, defendê´lo, e não traí´lo de qualquer forma, seja por pensamentos ou palavras. Se você fizer dos seu namoro uma brincadeira de ´esconde´esconde´, você estará brincando de amar, e isto é muito mal. Portanto, quebre toda falsidade, dissimulação e fingimento, porque isto destrói o amor.

A mentira tem pernas curtas, diz o povo; ela logo aparece, e quando isto ocorre deixa o mentiroso desqualificado, e não mais digno de confiança. Desde o namoro é preciso ter em mente que a beleza do amor está exatamente na construção da pessoa amada. É uma missão para gente madura, com grandeza de alma. Construir uma pessoa é educá´la em todos os aspectos, e isso é uma obra do coração. O amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera; o amor não passa jamais. Não há o que o amor não possa fazer. Quando não ajudamos o outro a crescer é sinal de que o nosso amor por ele ainda é pequeno. Se o seu namoro não for um exercício constante do amor, ele ficará vazio, monótono, e sem sabor. E como a natureza tem horror ao vácuo, este vazio será preenchido por desentendimentos e brigas.

Namorando se aprende a amar, mas amando se aprende a namorar. Para você meditar: Sete vezes menosprezei a minha alma:

1. Quando a vi disfarçar´se com a humildade para alcançar a grandeza;

2. Quando a vi coxear na presença dos coxos;

3. Quando lhe deram para escolher entre o fácil e o difícil, e escolheu o fácil;

4. Quando cometeu o mal e consolou´se com a idéia de que outros cometem o mal também;

5. Quando aceitou a humilhação por covardia e atribuiu sua paciência à fortaleza;

6. Quando desprezou a lealdade de uma face que não era, na realidade, senão uma de suas próprias máscaras;

7. Quando considerou uma virtude elogiar e glorificar.


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por Felipe de Aquino Professor
http://www.cleofas.com.br

Fraternidade é Amar

Fraternidade é amar, e este amor vem do Amor a Deus.
Como posso amar a Deus se não conheço?
Essa talvez seja a pergunta mais difícil de responder para alguém que complica mais do que simplifica.
Amar a Deus é conhecer a sua Palavra e nela mergulhar com toda a potência do seu ser, reconciliando-se com a sua estória, envolvendo-se com a sua mansidão que transforma o homem pela doçura de sua pedagogia com formas diversas de acolhimento.
Para amar o outro preciso amar a Deus, e amando a Deus, amarei o outro com um amor de irmão, amando mais a ele do que a si mesmo, cuidando mais dele do que de nossa certeza que é necessário eu ser o primeiro.
O mundo hoje inverteu o amor, amando a si mesmo, querendo tudo para si e em tudo, até mesmo no relacionar-se com o outro, fazendo-o descartável ao seu gosto.
Quem diria que a humanidade deixasse de amar, afinal fomos feitos para o amor e hoje vemos mortes de todas as impossíveis destruições que fatalizam de maneira irracional a vida do outro.
Como podemos amar se não houver a razão, o desejo de amar?
Amar é um exercício da fraternidade, onde eu me relaciono com todos e não somente com quem eu quero, aí vem a verdadeira certeza que é preciso doer para ser amor como bem diz a frase de Madre Teresa, e se for um amor de aparência, onde só há alegrias, este amor ainda não é provado e nem comprovado, torna-se um amor de conveniência, ou seja, eu te amo porque tu me amas, tu me dás o que eu quero, somos um mar de rosas, pois é, falta os espinhos para esta rosa ser bela.
Fraternidade é chama de oração com Deus, pois é na oração que ela nasce e cresce e frutifica.

Leonor- Comunidade Católica Shalom-

quarta-feira, 14 de julho de 2010

AMAR

Amar, o verdadeiro martírio

A atitude de amar é cada vez mais rara

Muitas vezes, deparamos com coisas que nos sentimos incapazes de fazer por conta de nossas misérias. Jesus, no “testamento” d'Ele, nos deixa uma ordem que é o grande desafio da vida de qualquer ser humano: “Amai-vos uns aos outros” (João 15,12). O mandamento do amor, muito mais que uma simples ordem, é um projeto de vida que perpassa a existência de todo homem.

Como imagem e semelhança de Deus, que é amor, o homem tem por vocação amar. Por isso se não a [vocação] cumpre, não encontra em sua vida a verdadeira realização e a felicidade. Amar é a vida do ser humano. Alguém que não ama já está morto.

Mas quem disse que amar é fácil? Quem disse que felicidade e realização são palavras opostas a sacrifício e a sofrimento? Em meio a um mundo hedonista, impregnaram em nossa consciência que felicidade é fazer e viver tudo o que, de alguma forma, não nos custe nada. É por isso que cada vez mais o mundo se torna individualista e a atitude de amar é cada vez mais rara. Amar exige sofrimento, renúncia, martírio.

Se amar é muito mais do que um simples sentimento, é uma decisão e uma atitude de vida, logicamente vai exigir um sacrifício próprio. Muita gente projeta a vida a partir de um desejo, às vezes, um carro, uma casa e sacrifica muita coisa em função disso. Se o projeto próprio dos filhos de Deus é amar, precisamos nos dispor a acolher os sacrifícios próprios dessa decisão.

Somos acostumados a desejar que as pessoas nos amem muito, incondicionalmente, sem olhar para as nossas misérias e limitações. Mas quando chega a hora de amar o outro, colocamos uma série de condições. E o amor incondicional? E o amor oblação? E a alegria maior de dar do que receber? E a verdade que o amor que me cura é o que dou e não o que recebo? Não são simples perguntas, mas uma verdadeira revisão de vida para a qual somos convidados por Deus.

Jesus afirma que se a semente, na terra, não morrer ela não gerará frutos. Amar é morrer! Morrer para as minhas vontades e minhas carências e me decidir em traduzir em ato a vocação que Deus destinou para a minha existência. Não há nenhum ato de amor que não exija de nós o derramar do nosso sangue, um martírio constante que nos leva à oblação e à doação. O amor acarreta sofrimento, cruz, morte. Mas traz consigo redenção, ressurreição, alegria!

Martírio é testemunho. Mártir é aquele que derramou o seu sangue para testemunhar ao mundo um amor maior. É aquele que cumpriu, com excelência, a sua vocação de amar. Em um mundo, que não mais acredita em muitas verdades essenciais, há a extrema necessidade de pessoas capazes de suportar todas as tribulações, de forma a testemunhar que o mandamento do Senhor não é uma utopia. Deus nos chama a sermos hoje mártires do amor, em meio a um povo que esqueceu a sua vocação de amar.

Talvez você esteja sofrendo muito por ter se decidido a amar alguém concretamente e sem esperar nada em troca. Pode ser que a decisão de amar o esteja levando a chorar ao se deitar e a perder noites de sono. Ou então, sua vida se tornou um verdadeiro calvário a partir do momento em que você saiu da teoria e foi colocar a sua vocação de filho de Deus em prática. Louvado seja Deus! Você está se aproximando cada vez mais da meta, da plenitude do verdadeiro projeto de vida que Jesus nos deixou : “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amo” (João 15, 12).

Quando os nossos sofrimentos são causados por atos verdadeiros de amor, eles nos trazem dor, mas trazem também um sentimento de felicidade inigualável. Não uma felicidade aos moldes mundanos, mas a verdadeira felicidade, a verdadeira paz no coração daqueles que realizaram, com aquele sacrifício, a vontade de Deus para a sua vida.

Jesus nos deixou o exemplo da cruz. A cruz é o modelo de amor. Ele nos amou até o fim e nos mostrou que, por amor, somos capazes de levar a nossa decisão até as últimas consequências. Até o derramamento de sangue. Dando literalmente a vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (João 15, 13).

É hora de pararmos de ficar lambendo as nossas feridas e transformá-las em chagas de amor. Se amar o tem machucado e ferido, você agora tem mais coisas em comum com Jesus. Quando chegar à vida eterna, Ele vai olhar para essas chagas e vai lhe dizer: “Como você é parecido comigo!”. Por isso: não desista de amar! Não desista de testemunhar ao mundo que o amor não é uma utopia, mas uma verdade. Seja onde for que Deus o coloque, seja um mártir do amor. Dê a sua vida pela simples, mas inigualável e heroica decisão de amar sem condições, sem medidas.

Renan Félix

Amar: Ficar ao lado sem possuir. Será?

Começando já com algo que nos move na vida, o AMAR. Então está postado uma pequena reflexão do padre Fábio, boa leitura!

Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir

Às vezes nossos relacionamentos estão tão cheios de futilidades, que a gente não tem tempo de amadurecer

Deus fez você para que você pudesse valer à pena!Opte por aquilo que te constrói. Diga, eu nasci para celebrar a vitória!

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor

Ser anjo é você ser capaz de iluminar no momento em que o outro é trevas

Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma

Desculpe-me pelos meus erros, sou um ser inacabado Deus esta me fazendo aos poucos...

Padre Fábio de Melo